O Facebook divulgou alguns dados muito interessantes sobre o botão “curtir” ou “Like button” se preferir. Lançado em abril, o botão já está presente em cerca de 2 milhões de sites e vem se consolidando como importante gerador de tráfego, rivalizando com o Twitter. Os usuários que tem o hábito de “curtir” o conteúdo em sites e blogs possuem em média o dobro de amigos e clicam 5 vezes mais em links externos que um usuário típico do Facebook.
Vários sites tem relatado um grande aumento no tráfego depois que incorporaram o botão ao seu conteúdo – a ABC News relatou um aumento de 190%; o tráfego da TypePad subiu 200% e a Sporting News relatou um incrível aumento de 500%. Além do aumento no tráfego, os sites também tem relatado um aumento no tempo que os visitantes ficam navegando pelo conteúdo – a NHL.com, por exemplo, relatou um aumento de 85% no tempo de permanência no site. Veja todas as informações na apresentação abaixo feita por Justin Osofsky, do Facebook.
Fonte: http://www.midiassociais.net/2010/10/facebook-rivaliza-com-twitter-em-geracao-de-trafego/
Um ser pensante...creia nisto! Seja bem vindo e não esqueça, vc é a pessoa mais especial aos olhos de Deus.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
A integração entre as pessoas e a popularização da web
s formas de integração de pessoas depois da popularização da internet dominaram a conversa durante o Seminário de Tecnologia do Rio Info 2010, na mesa ‘Integração de Pessoas’, realizada no dia 1° de setembro.
“Hoje, por social, entende-se o conceito menos como sociedade e mais como coletivo”, afirmou Henrique Cukierman, professor do curso de Engenharia de Computação e Informação e nas pós-graduações do Programa de Engenharia de Sistemas da Coppe/UFRJ. “As redes sociais constituem ativos informacionais importantes na web. O que fazem exatamente com nossos dados no Facebook? E se houver um problema de privacidade, por exemplo, qual será o foro de discussão?”, questiona.
O norte-americano Michael Nicklas, dono da SocialSmart, e também convidado da mesa, lembrou que a principal diferença entre as web 1.0 e 2.0 é justamente o compartilhamento de informações e, segundo ele, a tendência é de maior abertura nas redes e de relações assimétricas como as do Twitter, que não exige a aceitação do outro para que alguém se torne um ‘seguidor’. “Vivemos a ‘Economia da Atenção’. Nesse mundo, o desafio é saber filtrar o que importa”, afirma. Para Nicklas, esse gráfico social está migrando das redes para o e-commerce. “Teremos a possibilidade de entrar em uma loja virtual e nos oferecerem os produtos que meus amigos já escolheram."
Gil Giardelli, professor do Centro de Inovação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), concorda que as redes são a ‘arte da descentralização’ e o grande desafio da humanidade do século 21 é criar valor maior do que simplesmente a soma das partes. “Antigamente, quem comprava uma TV era um consumidor; hoje, quem compra um computador ou um celular é um produtor”, definiu.
O mediador do seminário, Carlos Nepomuceno, estudioso do mundo digital e consultor empresarial, disse que vivemos uma crise teórica profunda e, para entendermos a internet, precisamos criar novas teorias. “Os pesquisadores que estudam a web a partir do ponto de vista histórico conseguem elaborar estratégias mais viáveis para compreender essa ruptura informacional”, afirma Nepomuceno, citando Pierre Lévy, que traçou a evolução na linha: grunhido/fala/escrita/computador.
Para Nepomuceno, o risco é cairmos na inviabilidade dos Iluministas (em relação aos livros) e considerarmos que a internet é a redenção. Giardelli, que faz parte do time de tecno-otimistas convictos, enxerga a web também como um campo para disseminar a generosidade, dando como exemplo a proposta do site ‘Veia Social’, rede que une doadores e receptores de sangue. “Emprestar um livro sempre foi legal; mas não é tão bacana como compartilhar o que você está lendo na web”, acredita.
Outro participante da conversa, Luiz Fuzaro, gerente executivo da Cobra Tecnologia, também se reconhece como integrante do grupo dos otimistas. “Os conectados, uma minoria, têm uma responsabilidade muito grande com os que estão fora da web”, e completa: “Quanto mais centralizado o poder, maior probabilidade de um tirano tomar conta”.
Nesse contexto político, uma das transformações mais importantes experimentadas com a internet, na opinião de Nicklas, é o nivelamento do acesso às informações e aos meios de comunicação. “Transparência no campo da democracia gera impactos muito positivos”, acredita.
Para Cukierman, a internet é, na realidade, centralizada na mão de poucos empreendedores muito importantes e espertos. Em sua fala, ele trouxe a questão da privacidade à tona: “O novo artigo de luxo é o anonimato. Deixamos hoje informações sobre nosso perfil em muitos bancos de dados. Se estamos diante de uma revolução, nunca estivemos tão próximos de um modelo de sociedade de controle”, afirma o professor, que citou outros dois artigos preciosos na atualidade: silêncio e tempo.
“A sensação de que sempre estamos perdendo alguma coisa é constante”, completou Fuzaro. Essa angústia provocada pelo excesso de informação, segundo Nepomuceno, é causada pela atual falta de filtros que nos indicavam o que era relevante. “Esse papel um dia já foi da mídia. Estamos órfãos e saber filtrar o imenso volume de informação é uma questão de educação”. Para solucionar esse problema, Giardelli brinca: “o jeito é tomar ginkgo biloba e relaxar”. Nicklas faz coro. “O mundo não vai acabar se você não responder um e-mail imediatamente”, conclui.
Fonte: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=377&tipo=R
“Hoje, por social, entende-se o conceito menos como sociedade e mais como coletivo”, afirmou Henrique Cukierman, professor do curso de Engenharia de Computação e Informação e nas pós-graduações do Programa de Engenharia de Sistemas da Coppe/UFRJ. “As redes sociais constituem ativos informacionais importantes na web. O que fazem exatamente com nossos dados no Facebook? E se houver um problema de privacidade, por exemplo, qual será o foro de discussão?”, questiona.
O norte-americano Michael Nicklas, dono da SocialSmart, e também convidado da mesa, lembrou que a principal diferença entre as web 1.0 e 2.0 é justamente o compartilhamento de informações e, segundo ele, a tendência é de maior abertura nas redes e de relações assimétricas como as do Twitter, que não exige a aceitação do outro para que alguém se torne um ‘seguidor’. “Vivemos a ‘Economia da Atenção’. Nesse mundo, o desafio é saber filtrar o que importa”, afirma. Para Nicklas, esse gráfico social está migrando das redes para o e-commerce. “Teremos a possibilidade de entrar em uma loja virtual e nos oferecerem os produtos que meus amigos já escolheram."
Gil Giardelli, professor do Centro de Inovação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), concorda que as redes são a ‘arte da descentralização’ e o grande desafio da humanidade do século 21 é criar valor maior do que simplesmente a soma das partes. “Antigamente, quem comprava uma TV era um consumidor; hoje, quem compra um computador ou um celular é um produtor”, definiu.
O mediador do seminário, Carlos Nepomuceno, estudioso do mundo digital e consultor empresarial, disse que vivemos uma crise teórica profunda e, para entendermos a internet, precisamos criar novas teorias. “Os pesquisadores que estudam a web a partir do ponto de vista histórico conseguem elaborar estratégias mais viáveis para compreender essa ruptura informacional”, afirma Nepomuceno, citando Pierre Lévy, que traçou a evolução na linha: grunhido/fala/escrita/computador.
Para Nepomuceno, o risco é cairmos na inviabilidade dos Iluministas (em relação aos livros) e considerarmos que a internet é a redenção. Giardelli, que faz parte do time de tecno-otimistas convictos, enxerga a web também como um campo para disseminar a generosidade, dando como exemplo a proposta do site ‘Veia Social’, rede que une doadores e receptores de sangue. “Emprestar um livro sempre foi legal; mas não é tão bacana como compartilhar o que você está lendo na web”, acredita.
Outro participante da conversa, Luiz Fuzaro, gerente executivo da Cobra Tecnologia, também se reconhece como integrante do grupo dos otimistas. “Os conectados, uma minoria, têm uma responsabilidade muito grande com os que estão fora da web”, e completa: “Quanto mais centralizado o poder, maior probabilidade de um tirano tomar conta”.
Nesse contexto político, uma das transformações mais importantes experimentadas com a internet, na opinião de Nicklas, é o nivelamento do acesso às informações e aos meios de comunicação. “Transparência no campo da democracia gera impactos muito positivos”, acredita.
Para Cukierman, a internet é, na realidade, centralizada na mão de poucos empreendedores muito importantes e espertos. Em sua fala, ele trouxe a questão da privacidade à tona: “O novo artigo de luxo é o anonimato. Deixamos hoje informações sobre nosso perfil em muitos bancos de dados. Se estamos diante de uma revolução, nunca estivemos tão próximos de um modelo de sociedade de controle”, afirma o professor, que citou outros dois artigos preciosos na atualidade: silêncio e tempo.
“A sensação de que sempre estamos perdendo alguma coisa é constante”, completou Fuzaro. Essa angústia provocada pelo excesso de informação, segundo Nepomuceno, é causada pela atual falta de filtros que nos indicavam o que era relevante. “Esse papel um dia já foi da mídia. Estamos órfãos e saber filtrar o imenso volume de informação é uma questão de educação”. Para solucionar esse problema, Giardelli brinca: “o jeito é tomar ginkgo biloba e relaxar”. Nicklas faz coro. “O mundo não vai acabar se você não responder um e-mail imediatamente”, conclui.
Fonte: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=377&tipo=R
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