sexta-feira, 5 de março de 2010

Brasil quase foi o responsável pelo tweet de número 10 bilhões

De acordo com o contador Gigatweet , a mensagem partiu de um celular de uma jovem americana do Bronx, bairro de Nova York (EUA).

O Twitter ultrapassou a marca de 10 bilhões de mensagens na noite da quinta-feira (4/3). De acordo com o contador Gigatweet , o "tuite bilionário" partiu de um celular de uma jovem americana do Bronx.

No dia 22 de fevereiro, o microblog publicou em seu site oficial um gráfico sobre seu crescimento ao longo dos últimos três anos. Houve um salto dos 5 mil tweets publicados por dia em 2007 para 50 milhões nos primeiros meses deste ano.

Criado em 2006 pelo norte-americano Jack Dorsey, o site atingiu 1 bilhão de mensagens em novembro de 2008 e chegou a 5 bilhões de mensagens há cerca de quatro meses atrás. De acordo com pesquisas realizadas, o português aparece entre as três línguas mais populares no serviço de microblog.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/03/05/twitter-ultrapassa-a-marca-de-10-bilhoes-de-tweets/

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mídias sociais se tornam caminhos obrigatórios para as empresas?

Clientes e agências comprovam na prática a eficácia dos resultados de pesquisas. Desenvolver relacionamentos e usar informações dirigidas garantem a atenção do público e compensam no baixo custo

Uma pesquisa realizada pela Altimer Group e Wetpaint, comprovou que empresas que investem em mídias sociais apresentam melhores resultados e receitas. A pesquisa foi feita com as 100 empresas mais valiosas do mundo, apontadas pela Business Week. O investimento em mídias sociais representou um crescimento, em média, de 18% nos últimos 12 meses. Por outro lado, as empresas que investiram menos ou se mostraram pouco engajadas tiveram uma queda de 6%, em média, na receita no mesmo período. Quais os motivos para esses resultados?

Por causa da democracia e da possibilidade de atingir mercados mais que específicos, garante quem trabalha com isso. "Já saiu na frente quem percebeu que a Internet não é apenas mais um 'canal' de contato com o consumidor. É o lugar onde se constroem marcas", comenta Karina Sabbag, gestora de projetos da Agência WX, agência web de Curitiba. " Imagine fazer uma linda campanha que vai ao ar em rede nacional e não cuidar das críticas que o produto recebe nas redes sociais? Sempre digo, pra falar bem de alguma coisa é difícil. Agora, para jogar pedra, tem muitos na fila. As empresas tem que monitorar e ter uma maneira efetiva para atingir seu público com suas mensagens."

Quando você coloca sua marca e suas ideias nas mídias sociais, está falando diretamente com seu público-alvo. Pode vender os hits musicais dos anos 60 para a Carla; a primeira edição do Harry Potter para o Marcos, ou ainda, suas calças jeans customizadas para os grupos de rock que ensaiam nas garagens.Também pode trocar ideias sobre política, religião ou qualquer outro assunto, virando inclusive uma referência no tema.

"E em qual outro tipo de mídia você consegue esse nível de monitoramento, de objetividade e de resultados realmente garantidos?", pergunta Karina. "O que a gente espera daqui pra frente é que muito mais gente descubra esse poder. O poder de dissipar uma mensagem para milhões de espectadores que estão realmente interessados no que você está falando. O conteúdo produzido é imenso e é tudo muito rápido. Logo, se você não é - e permanece - desinteressante, vai perder audiência. Simples assim."

Um turista na rede social - Um bom exemplo de uso das redes sociais em prol de quem usa a web para buscar informações confiáveis, é o setor de turismo. "Pessoas interessadas em turismo procuram grupos, páginas e pessoas que falem exclusivamente sobre esse determinado assunto, e os assuntos podem ser comentados por visitantes", confirma Ana Carolina Bau, da MalaPronta.com. Nos EUA, 6 entre cada 10 turistas procuram informações na web, em sites como o Facebook e Twitter.

Por isso, a MalaPronta.com atua fortemente nas redes sociais, oferecendo informação e suporte aos usuários do seu site de reservas de hotéis e carros. "A cada semana, temos dezenas de novos seguidores de nossa página no Facebook, além do perfil no Twitter", afirma Ana. Para dinamizar os perfis, a MalaPronta.com divulga diariamente ao menos duas promoções e pacotes, "e cuidamos para que nossos visitantes estejam sempre satisfeitos com o conteúdo veiculado. Dicas de lugares para viajar e detalhes relacionados a turismo são postados frequentemente em nosso blog, fazendo com que as pessoas que se interessem pelo assunto possam sempre ter a MalaPronta.com como fonte de informação."

Segundo Francisco Millarch, diretor da MalaPronta.com, com o uso das mídias sociais é possível apresentar com maior facilidade o perfil da empresa aos visitantes. "Assim, podemos mostrar que mais do que o serviço de reservas online, nos preocupamos com a garantia de boas viagens. E por entendermos a importância e relevância das mídias sociais para a população, possuímos um setor de marketing voltado especificamente para isso", complementa.

Quem está plugado? - A gestora de projetos da Agência WX explica que existem dois tipos de "gente plugada": os geradores de conteúdo - onde entram os blogueiros, o pessoal do twitter, os fissurados por tecnologias - e o "público passivo", que não deixa de gerar conteúdos, mas que participam mais em sites de relacionamento, em comentários em blogs e pequenos tweets. O que todos procuram? Um lugar cheio de pessoas interessantes - e porque não dizer empresas, instituições, etc., etc. - com quem elas possam interagir e trocar ideias.

"É preciso apenas disciplina para alimentar as ferramentas. Se você quiser ser um gerador de conteúdo, precisa estar antenado nas tendências. Saber o que está rolando no momento para poder se comunicar com os outros. Na Internet, quem lança conteúdo primeiro é pop. Quanto às empresas, as pessoas só seguem quem gera conteúdo interessante. A internet é rápida demais e milhões de informações novas estão sendo geradas enquanto você lê este parágrafo. Se o que eu estou falando não te interessa, você apenas pula para o próximo texto. Mais rápido do que um piscar de olhos", complementa Karina. As redes sociais hoje movem o mundo. É perfeitamente viável construir uma empresa através deles.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/midias-sociais-se-tornam-caminhos-obrigatorios-para-as-empresas/30514/

quarta-feira, 3 de março de 2010

Utilizar o Twitter profissionalmente pode ajudar na carreira

Quem usa a ferramenta é considerado moderno e antenado Maria Carolina Nomura, iG São Paulo
Instantâneoe objetivo, o Twitter é uma ferramenta cada vez mais utilizada porprofissionais para saber o que fazem outras pessoas da área em queatuam e também para descobrir novas tendências.

A executiva Janaína Silveira, por exemplo, conta que usa o Twitterpara ter acesso a informações rápidas de jornais e revistas. “Entendoque a ferramenta é uma divulgadora de tendências. Estar conectada porintermédio dela, dá a possibilidade de ter acesso a que ideia eprocessos estão sendo despertados na mente das pessoas ou dasempresas”, afirma.

Conectado - ParaAdriana Néglia, consultora da Career Center, consultoria especializadaem gestão estratégica de carreiras e Recursos Humanos, o profissionalque usa o Twitter para seguir pessoas que admira profissionalmente évisto como alguém moderno e antenado e que sabe utilizar as redessociais de forma adequada.

“Seguir alguém que admira pode ser positivo no sentido de ter ideiade como é a rotina desse profissional, até para que possa verificar seessa rotina está de acordo com as expectativas para sua carreira”,aponta a consultora.

Ela acrescenta que as discussões abertas pelo profissional, ou dasquais participa com seus comentários, bem como o conteúdo citado porele poderão lhe trazer aprendizados.

Relacionamento - Emrelação ao networking, contudo, a consultora ressalva que o Twitter nãoé a rede social mais utilizada. Ela cita a pesquisa do siteJobvite.com, feita nos Estados Unidos em 2009: o LinkedIn aparece emprimeiro lugar da lista com 95%, o Facebook fica em segundo com 59% e oTwitter em terceiro com 42%.

Confira algumas dicas de Adriana para aproveitar melhor essa ferramenta:

* Siga pessoas que admira profissionalmente, assimcomo empresas que são clientes ou fornecedores. Siga empresas nas quaistem vontade de fazer parte da equipe
* Participe de fóruns de discussão relacionados com sua área, as quais poderão propiciar troca de informações com outros profissionais qualificados
* Ao preencher o seu próprio perfil, coloque dados relevantes de sua formação e atuação profissional
* Caso tenha fluência em outro idioma, traduza o seu perfilpara essas línguas. Diversas empresas estrangeiras estão chegando aoBrasil e utilizam essa ferramenta para encontrar profissionais
* Preste atençãoaos comentários que publica no Twitter. Cuidado ao colocar pensamentospontuais de pós-almoço, do tipo “Aí que preguiça!” ou consideraçõessobre o chefe, como “Socorro, não aguento mais esse chefe!”
* Tenha bom senso

terça-feira, 2 de março de 2010

Trabalho: pode fazer alguém feliz?

O trabalho é o divino castigo ou fonte da plenitude humana?. Integra a natureza humana? Como é hoje tratado na sociedade de mercado?

Stress, insatisfação, depressões, inseguranças, desajustamentos, vícios e até suicídios: o trabalho é uma fonte de infelicidade ou existem pessoas felizes com o que fazem nas organizações a que pertencem?
Divino castigo ou fonte de plenitude da realização humana?
Todo trabalho comporta em si mesmo uma dimensão de insatisfação.
A realidade normalmente resiste á ação daquele que trabalha.
A questão é como superar essa insatisfação, compreendê-la como intrínseca àquilo que fazemos, ou, pelo menos, contê-la em níveis aceitáveis.

A norma de conduta em nossa sociedade é de se declarar satisfeito no trabalho, mesmo quando não se seja.
Mesmo aqueles que se dizem entusiasmados com o que fazem, costumam rejeitar a idéia de que seus filhos se engajem nas mesmas atividades. Dizem: “é muito bom para mim, mas não quero isso para o meu filho”.

A satisfação no trabalho decorre essencialmente daquilo que se faz, que tenha sentido e significado para nós, que nos possibilite reconhecimento e valor. É também decorrente da valorização do capital econômico do empreendedor ou do capital intelectual do profissional.
O exercício de responsabilidades hierárquicas, que permitam a valorização, graças à participação e contribuição dos subordinados, dos rendimentos do capital humano pessoal, também se constitui relevante fonte de satisfação.

É evidente que quando o trabalho é desqualificado, rotineiro e sem sentido de contribuição, as chances de realização e de satisfação são muito frágeis.
A reorganização da economia e das empresas, a partir dos paradigmas neoliberais da sociedade de mercado e da globalização ocorridas a partir dos anos 1980, aprofundou as causas de insatisfação no trabalho.
Aumentos crescentes de exigências por resultados, mudanças incessantes e contraditórias no mundo corporativo, desestabilização de carreiras e de perspectivas profissionais, critérios subjetivos de avaliação de desempenho, perda de referências, incerteza de relações e da continuidade no emprego, o que leva à insatisfação mais profunda, ainda são as vividas com freqüência como resultantes de fragilidades individuais: o trabalhador se julga responsável, e, portanto, culpado, de sua própria situação infeliz.

No entanto, mesmo se as novas formas de gestão forem aplicadas criteriosamente de acordo com cada realidade organizacional, são exatamente elas que estão em causa como geradoras das disfunções cada vez mais presentes no mundo corporativo.

Para que a satisfação no trabalho volte a se tornar um pouco menos raro na realidade empresarial, é preciso restaurar culturas organizacionais que foquem os liames sociais coletivos, que unam os trabalhadores em torno de coletividades profissionais, sindicais e políticas como a estratégia dominante de elaboração dos modelos alternativos de desenvolvimento das organizações.
Não se trata de voltar ao passado num saudosismo estéril e desprovido de sentido, mas retirar dos avanços alcançados pelas ciências do comportamento humano nas organizações os repositórios de contribuições tão válidos à humanização do trabalho.

Fonte: http://www.new.administradores.com.br/informe-se/artigos/trabalho-pode-fazer-alguem-feliz/37615/