sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Twitter: Como se tornar relevante!


Um dos assuntos que estão em foco nas últimas semanas é a tal da relevância em redes sociais, principalmente no twitter, onde constantemente existem brigas do pessoal “relevante” contra os usuários de “scripts” (que obtém seguidores através de ferramentas de adição em massa).



Mas antes de abordarmos os passos que tornam um pessoa relevante no twitter, precisamos saber o que exatamente seria relevância.

Relevância, segundo os dicionários, é uma característica daquilo que se dá importância, de grande valor ou interesse, aquilo que é essencial ou indispensável.

Logo podemos concluir que ser relevante é ser indispensável. Vamos então a algumas dicas de como ser indispensável para os seus seguidores.
Atualizações constantes

Uma pessoa para ser indispensável precisa ser lembrada, e para ser lembrada precisa estar sempre falando algo, para ser relevante você precisa no mínimo de 50 atualizações diárias em seu perfil no twitter. Preferencialmente essas atualizações devem ser distribuídas ao longo do dia, para que não haja o famoso flood, ou seja, lotar a linha do tempo de seus seguidores apenas com seus updates.
Qualidade das suas atualizações

Quantidade não adianta nada se não vier aliada a qualidade, procure evitar atualizações muito pessoais, que só interessem a você e seus amigos pessoais. Esse tipo de atualização costuma afastar as pessoas de você e tornar o seu perfil um tanto quanto restrito a quem lhe conhece na vida real.

Outra boa maneira de conseguir atualizações de qualidade é realizar os famosos RTs, que são a re-postagem da atualização de outro usuário mantendo os créditos. Isso costuma funcionar muito bem com links interessantes.
Responda atualizações de outros usuários

Para ser importante você precisa fazer seus seguidores sentirem que são importante para você, então sempre que possível responda as atualizações deles, assim como suas perguntas.

Além do mais isso gerará mais atualizações para seu perfil.
Evite ser repetitivo

Postar o mesmo link ou frase repetidamente é uma estratégia de pouca eficácia no twitter, e pode até prejudicar, já que seus seguidores podem se irritar com as constantes atualizações repetitivas e taxarem aquilo como span.
Jamais peça para que lhe ajudem a conseguir seguidores

Esse definitivamente é o maior erro, além de ser chato, você automaticamente se considera sem importância, já que precisa mendigar seguidores.

Sendo relevante, os seguidores virão naturalmente, logo não é necessário ficar incomodando os outros usuários.



Essas dicas por si só, já devem lhe garantir um bom aumento de qualidade de seu perfil no twitter, tornando ele mais atrativo e relevante.

Fonte: http://melinka.net/twitter-como-se-tornar-relevante/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

YouTube completa cinco anos no ar com 1 bilhão de vídeos

As novidades que bombardeiam a internet a cada dia fazem parecer que o YouTube existe há muito mais tempo do que apenas cinco anos no ar. No dia 15 de fevereiro de 2005, foi registrado o domínio youtube.com, que passou a funcionar definitivamente ainda naquele ano e rapidamente se tornou um dos sites mais acessados do mundo. De acordo com o ranking da Alexa, empresa que monitora o tráfego de páginas ao redor do globo, ele é o quarto colocado, só perdendo para Google, Facebook e Yahoo, respectivamente. No Brasil, é o sexto, atrás de dois endereços do Google (google.com e google.com.br), do Orkut, do portal UOL e do Bing, serviço de busca da Microsoft.

Criado pelo trio Chad Hurley, Steve Chen e Jared Karim, então ex-funcionários do sistema de transações online PayPal, o site que começou como um sistema de compartilhamento de vídeos e se tornou símbolo do conceito de web 2.0, onde os usuários são os principais geradores de conteúdo. Hoje, o YouTube é praticamente uma biblioteca global da televisão. É fácil encontrar de tudo lá: desde videoclipes de qualquer banda até programas que saíram do ar há décadas. Mais do que isso, o serviço de vídeos online traz algumas das pessoas mais poderosas do mundo como clientes. O site já ofereceu exclusivamente uma coletiva com Barack Obama, um show da banda irlandesa U2 e até mesmo uma missa do Papa Bento XVI.

Hoje, os usuários do YouTube assistem a 1 bilhão de vídeos por dia. A quantidade de conteúdo gerada também é assombrosa: 20 horas de vídeo são recebidas pelo site a cada minuto. Com tanta gente assistindo e compartilhando vídeos, a oportunidade de faturar com publicidade é imensa. Assim, fica fácil entender porque o Google se apressou tanto para adquirir a empresa em novembro de 2006, pouco antes do segundo aniversário, por US$ 1,65 bilhão.

Hoje, o principal desafio do YouTube ainda é o mesmo daquela época: desenvolver um modelo lucrativo para seus compradores. A empresa não divulga números, mas o gasto não é pequeno, se levarmos em conta apenas o enorme tráfego de dados dos vídeos. De acordo com estimativas da revista Forbes, a renda do serviço de vídeos foi de US$ 200 milhões em 2008, e US$350 milhões ano passado. Pouco, considerando o tamanho do Google e a quantia investida.

Até agora, a principal estratégia do YouTube tem sido se aliar a parceiros. Sejam eles grandes como as gravadoras Universal, Warner, Sony e os canais de televisão CBS e NBC, ou usuários comuns com vídeos muito acessados, com os quais o YouTube compartilha parte da renda gerada pelos anúncios, por meio do Google AdSense. No ano passado, a empresa estendeu o programa de parcerias a todos os usuários cujo vídeo fique popular do dia para a noite.

Em ambos os casos, a intenção é lucrar com a possibilidade de atingir públicos específicos. Neste caso, o YouTube também funciona como rede social. "Se você levar em conta esse poder de fazer pessoas conversarem pelo vídeo, podemos entender porque somos a comunidade ideal para as pessoas encontrarem o conteúdo de seu interesse", diz o gerente de comunicação na AméricaLatina, Ricardo Blanco.

Ao ficar do lado dos principais grupos midiáticos, o YouTube também contornou um dos principais problemas: o excesso de material publicado ilegalmente. Em 2007, a Viacom, conglomerado que abrange Paramount e MTV, exigiu US$ 1 bilhão e a retirada do ar de 100 mil vídeos.

Celebridades

O principal impacto social do YouTube na internet foi o enorme potencial de dar fama a pessoas comuns. Quando o serviço começou a popularizar no Brasil e no mundo, vídeos muito acessados lançaram à categoria de 'celebridades da internet' a um ritmo muito mais rápido do que acontece com blogs e redes sociais.

São pessoas como o ator brasiliense Guilherme Zaiden, 21 anos. Em 2006, ele ficou conhecido por uma série de vídeos com personagens satirizando diversos estereótipos. O mais visto, Confissões de um emo (http://migre.me/jST3), teve mais de 1 milhão de acessos. Hoje, supera 5 milhões. De pessoa comum, chegou a ser reconhecido na rua e dar autógrafos. Os vídeos também renderam frutos para a sua carreira. Ele passou uma temporada em grupos de comédia de São Paulo, com direito a ponta em Caminho das índias.

De volta a Brasília, ele ingressou no curso de artes cênicas da UnB. Ele credita o sucesso ao fato de ter sido um dos pioneiros do YouTube, quando o site ainda não era muito conhecido. "Comecei a entrar no YouTube quando não era nem um pouco famoso no Brasil, antes dessa inundação de gatinhos e bebês sorrindo. Se eu tivesse colocado meus vídeos lá hoje em dia, acho que não faria o mesmo sucesso".

Hoje, ele vê que muitos dos vídeos mais acessados são reproduções do que já passa na televisão. "Acho que a produção para internet nunca vai ser como a da televisão. Por isso, não acho que uma possa dominar a outra. É a mesma conversa de quando falaram que o videocassete iria acabar com o cinema". Alçado pela internet, hoje confessa estar bem mais desconectado. "Não tenho conta no orkut nem no twitter. Quando eu era mais novo, usava bastante o MSN (Messenger), mas nem entro muito".

Fonte: http://www.wbibrasil.com.br

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Skype demonstra habilidade ao usar mídia social

O Skype lançou uma nova campanha chamada Skype Outside para promover seu serviço Skype Mobile. Uma equipe do Skype, de 5 artistas localizada em 5 países diferentes encoraja as pessoas ao redor do mundo a deixarem sua mensagem. Eles irão, em seguida, transformá-la em sua própria criação de arte e lançá-la como um vídeo.

Há uma grande variedade de artistas na equipe do Skype – um deles é um designer mascarado que desencadeia a sua mensagem de uma forma selvagem nas ruas de Tóquio, enquanto a outra é uma artista vanguardista dos E.U.A. que cria a sua mensagem com chocolate. A campanha está presente em diferentes plataformas de mídia social.

Com o Skype Outside eles mostram interesse em seus clientes e em ouvir as suas vozes. Eles ainda criam arte para eles. É uma campanha de co-criação onde as pessoas dão a semente e os artistas fazem a flor.

Fonte: http://www.midiassociais.net/2010/02/skype-demonstra-habilidade-ao-usar-midia-social/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Internet vai deixar usuário mais inteligente, dizem especialistas...

Uma pesquisa feita on-line com 895 internautas e especialistas mostrou que mais de 75% dos entrevistados acreditam que a internet deixará as pessoas mais inteligentes ao longo dos próximos dez anos.

A maioria dos entrevistados também afirmou que a internet irá melhorar os níveis de leitura e escrita até 2020, segundo o estudo do Imagining the Internet Center, da Universidade de Elon, e o projeto Pew Internet and American Life.

"Três em cada quatro especialistas afirmaram que o uso da internet aumenta a inteligência humana, e dois terços disseram que o uso da internet já melhorou os níveis de leitura, escrita e compreensão de conhecimento", disse a coautora do estudo, Janna Anderson, diretora do Imagining the Internet Center.

Mas 21% dos entrevistados disseram que a internet tem o efeito contrário e pode até diminuir a inteligência de quem a usa muito.

"Ainda há muitas pessoas que são críticas do impacto do Google, Wikipedia e outras ferramentas da web", disse ela.

A pesquisa coletou opiniões de cientistas, líderes de negócios, consultores, escritores e engenheiros de tecnologia, além de internautas escolhidos pelo pesquisadores. Das 895 pessoas entrevistadas, 371 delas seriam "especialistas".

O que incitou os pesquisadores, em parte, foi uma reportagem de capa da Atlantic Monthly de agosto de 2008, escrita pelo repórter de tecnologia Nicholas Carr: "O Google está nos deixando burros?"

No artigo, Carr sugere que o uso excessivo da internet estaria afetando a capacidade de concentração e reflexão das pessoas. Carr, que participou do estudo, afirmou que ainda concorda com essa visão.

"O que a internet faz é transferir o foco de nossa inteligência de uma inteligência meditativa ou contemplativa para o que pode ser chamado de uma inteligência utilitária", disse Carr no release que acompanha a pesquisa. "O preço de ficarmos pulando de pedaço em pedaço de informação é a perda de profundidade de nossa reflexão."

Já o fundador do Craigslist, Craig Newmark, afirmou, que "as pessoas já usam o Google como adjunto de sua própria memória".

"Por exemplo, eu acho que estou certo sobre alguma coisa, e preciso de fatos para sustentar isso e o Google me ajuda com isso", disse ele.

A pesquisa também mostra que 42% dos especialistas acreditam que a atividade on-line anônima será "drasticamente reduzida" até 2020, graças a melhores sistemas de segurança e de identificação, ao passo que 55% creem que ainda será razoavelmente fácil navegar pela internet em anonimato daqui a dez anos.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u697332.shtml

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dez dicas para uma empresa ter uma boa presença nas redes sociais!

Lista com recomendações foi feita a partir de dúvidas levantadas por executivos de companhias que pretendem atuar nas mídias sociais.

Ter uma boa presença nas redes sociais é o sonho de consumo de um número cada vez maior de empresas. Mas como alcançar esse objetivo?

Gustavo Zaiantchick e Diego Monteiro, respectivamente cofundador e consultor de redes sociais da Direct Labs, agência especializada em ações de relacionamento na internet, deparam-se todos os dias com uma série de interrogações levantadas por executivos de empresas. Por isso resolveram compilar as principais dúvidas identificadas nas companhias e fizeram alguns comentários a respeito delas.

A Direct Labs integra o Grupo Direct, formado a partir de investimentos de organizações como Rio Bravo, DGF Investimentos e CRP Companhia de Participações.

1- Como as mídias sociais contribuem para mudar o antigo esquema de comunicação “emissor-mensagem-receptor”?
As mídias sociais geram uma comunicação de duas vias entre os usuários e, desse modo, não há um receptor ou emissor preso a um desses papéis. Em um determinado momento você consumirá conteúdo e, no instante seguinte, comentará sobre o assunto que leu, ou seja, você passa de receptor a emissor e não se fixa a nenhuma dessas posições.

As mídias sociais estão se popularizando e já se tornaram um meio de comunicação essencial. Na escola, os alunos aprendem através de blogs; nas empresas, os funcionários expõem suas dificuldades em comunidades virtuais e por aí vai. A internet, que é o grande meio de comunicação deste século, tornou-se 2.0 e colaborativa com as redes sociais. Trata-se de um caminho sem volta.

2. Quais seriam as melhores maneiras de potencializar minha marca no Twitter e aumentar meu número de seguidores?
Nem sempre ter mais seguidores é potencializar sua marca no Twitter. O ideal é que o volume de seguidores esteja compatível com o seu público-alvo e que o conteúdo gerado no nesse canal seja realmente relevante para eles.

Uma das formas eficientes de se medir isso é por meio da observação de quanto o conteúdo gerado é retuitado pelos usuários, medindo a influência de quem replicou a mensagem ou também quantificando as conversas geradas via Twitter através de Direct Messages ou menções de sua conta. Um outro ponto importante é sempre divulgar o seu endereço de Twitter em todas as mídias nas quais a empresa for divulgada, seja no site, papelaria, e-mails, propagandas, etc.

3. Como fidelizar clientes por meio de uma rede social?
A fidelização de consumidores por meio das redes sociais ocorre por meio da geração de algum benefício palpável a eles. Assim, a primeira coisa a ser feita ao criar uma iniciativa nesses canais, buscando a fidelidade, é identificar o que interessa a esse público-alvo: que tipo de informações é relevante? Que tipo de relacionamento eles esperam? O que pode ser um benefício diário para esses usuários?

Tendo as respostas para essas e outras questões, os moderadores da rede social devem criar um plano editorial para que esses assuntos de relevância sejam abordados dentro de um cronograma correto, consistente e efetivo. Isso fará com que a rede seja constantemente "aquecida”, e as pessoas participarão de forma espontânea.

4. Qual é a melhor forma de chamar a atenção do meu público para os tópicos nas comunidades do Orkut? Como posso garantir a participação das pessoas ao passo em que a maioria usa as comunidades apenas para definir o próprio perfil?
O primeiro ponto é entender se o público-alvo que você quer atingir realmente usa o Orkut para suas conversas. Como está descrito, muitas pessoas só usam as comunidades como "selos" para seu perfil. Caso existam comunidades sobre o determinado assunto que estejam ativas no Orkut, o primeiro passo é estabelecer uma relação com elas como um usuário comum, mas tentando gerar valor para os demais.

Relacionamento é construído e conquistado com o tempo, nada é do dia para noite. É importante participar ativamente dessas outras comunidades e, a partir de um relacionamento já estabelecido, começar a divulgar ativamente a própria comunidade da empresa. Isso evitará que você seja expulso dos outros grupos e, além disso, terá outros usuários interessados em conhecer o seu ambiente.

5. Como estipular um preço para o serviço de redes sociais prestado aos clientes?
Dar preço a um serviço de redes sociais vai muito além da questão de desenvolvimento tecnológico. Aliás, pouco tem a ver com tecnologia. O que as empresas devem buscar são resultados efetivos de negócio e, principalmente, de relacionamento com consumidores, parceiros, comunidades, entre outros. Assim, a primeira etapa na formulação de um preço é o esforço para definir a estratégia e o planejamento das ações. Isso pode envolver uma equipe que deverá ser quantificada em número de horas, cruzando com a margem esperada.

A partir da definição do planejamento, inicia-se o processo de implementação das ações que envolvem horas de desenvolvimento, de geração de conteúdo, licenciamento de software e gestão de projetos. Depois de implementado, é fundamental orçar o esforço que a equipe terá na moderação dos ambientes, nos ajustes tecnológicos e na análise estratégica e de resultados. Ao se levantar o número de horas e demais custos desse processo todo, você conseguirá fixar um preço para seu projeto.

6. Quais as principais metodologias e métricas para a mensuração de ações de marketing nas redes sociais? Existe algum método para medir a força de uma marca nesse ambiente?
As métricas mais utilizadas para mensurar resultados em mídias sociais são os indicadores de visibilidade, influência, participação e engajamento. A visibilidade é traduzida por dados facilmente mensuráveis por meio de ferramentas como o Google Analytics. Exemplos no contexto de uma ferramenta social são: número de visitas, de onde vêm essas visitas, tempo que o usuário fica em cada página e etc. As de influência são medidas por meio de quantos outros ambientes estão referenciando a sua iniciativa, algo que pode se dar por meio de links e menções de terceiros.

Os indicadores de participação são aqueles que medem o quanto os usuários interagem no seu ambiente, ou seja, o conteúdo gerado. Isso pode acontecer através de comentários, fotos publicadas, vídeos inseridos e etc. Por último, a mensuração de engajamento, que são situações nas quais os usuários "vendem" e divulgam o seu negócio de forma espontânea, como, por exemplo, envio de "invites" para cadastramento ou criação de ambientes próprios de divulgação da marca, como comunidades em redes sociais ou contas no Twitter.

7. Nas mídias sociais, existe alguma forma de segmentar o público que desejo atingir?
Sim, com certeza. A segmentação se dá por duas maneiras: uma é pelo local da ação (que rede social você vai usar), assim como o público escolhido para começar uma interação. A outra maneira se dá pelo tema abordado. Usando as palavras-chave adequadas é possível fazer um conteúdo relevante para o público-alvo, além de potencializar suas aparições nos buscadores (seja no Google, seja nas mídias sociais) para quem procurar pelo tema.

8 - Marcas de grande porte correm um grande risco ao se inserirem nas mídias sociais?
Depende. Primeiro deve-se analisar como elas entram nas mídias sociais. Se a intenção é estar na moda ou conseguir um ROI (retorno sobre investimento) milagroso, então há um enorme risco. Mas se for uma estratégia consistente e a intenção for interagir com seu público, os riscos são praticamente nulos. Vale lembrar que não há nenhum risco maior do que não se inserir nas mídias sociais.

9. Qual o limite ético ao querer influenciar ou patrocinar blogueiros/tuiteiros que teoricamente produzem conteúdo independente e não comercial? O que é permitido e o que não é?
As pessoas seguem usuários no Twitter ou assinam RSS de blogs apenas por um único motivo: consideram aquele conteúdo interessante para elas. E o que é interessante? Em 99% das vezes, é aquilo que trata de assuntos abordados de forma imparcial, independente e espontânea. Mas nem sempre a mensagem tem essas características. Isto é, pessoas que primeiramente atraíram outros usuários em função do conteúdo, agora usam esse histórico positivo para produzir espaços pago/patrocinado.

O grande detalhe é que muitos geradores de conteúdo não especificam isso e misturam essas propagandas com aquilo que é, de fato, importante, fazendo as pessoas acreditarem que se trata de um conteúdo imparcial. Trata-se de um grande risco para o blogueiro/twitteiro e para a empresa que o patrocina, pois, se um usuário descobrir que está sendo "enganado", o canal pode perder a credibilidade na rede, e a marca se desgastar.

Assim, o limite está em nunca confundir o conteúdo do blog e twitter com formas de patrocínio. Uma alternativa é usar, por exemplo, o layout de background do twitter ou blog para que se venda espaço publicitário.

10. Que comportamentos podem ser vistos como exemplos de mau uso das mídias sociais?
Basicamente são aqueles que tentam disfarçar uma comunicação institucional e corporativa como algo espontâneo. Um exemplo é falar para um blogueiro o que escrever sobre a sua marca ou pagá-lo por um post que pareça espontâneo, em vez de veicular propaganda.

Também vale lembrar que ações que premiam determinados formadores de opinião com eventos ou brindes podem ser encaradas como "mau uso" por serem contra o princípio de participação das mídias sociais e por passarem uma ideia de segregação de público, já que privilegiam apenas alguns usuários com as recompensas.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/02/22/dez-dicas-para-uma-empresa-ter-uma-boa-presenca-nas-redes-sociais/

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pesquisa revela comportamento das crianças na internet brasileira


A pedido do Valor, o Ibope Nielsen fez um levantamento sobre a corrida das crianças para a internet em todo o país. Foram consideradas apenas aquelas com idade entre 2 e 11 anos.

Em dezembro, das 28,5 milhões de pessoas que navegaram na internet a partir de suas casas, nada menos que 14% – quase 4 milhões de pessoas – eram crianças. Há dez anos, as crianças eram apenas 6% da audiência total da internet residencial. O volume é representativo, dado que, segundo levantamento populacional de 2008 realizado pelo IBGE, há 33,5 milhões de crianças no país com idade entre 2 e 11 anos.

Para os analistas, a explicação por trás desses números passa pela crescente popularização da internet, a redução no preço dos computadores e o desejo dos pais de levar o computador para os filhos.

Hoje, 15% das visitas a sites de jogos – um dos serviços mais procurados na web – são feitas por crianças. Um olhar mais atento, porém, revela que os pequenos também têm outros talentos na hora de navegar. As crianças, principalmente as meninas, diz José Calazans, analista de mídia do Ibope Nielsen, estão cada vez mais interessadas em se comunicar pela rede. “O PC tem se transformado em uma ferramenta de socialização para as crianças”, diz. No Orkut, uma das redes sociais mais populares da internet, a criançada já representa 10% das visitas. De cada dez usuários do sistema de troca de mensagens Messenger (MSN), um tem até 11 anos de idade. No último trimestre do ano passado, o UOL Crianças registrou 101,7 milhões de páginas visitadas. “Tivemos um crescimento de 138% sobre o terceiro trimestre”, diz Manoela Pereira, gerente geral de entretenimento do portal. “Apenas em dezembro, o canal recebeu 392 mil visitantes únicos.”

Companhias como os estúdios Disney já mostraram que a brincadeira on-line também é assunto de gente grande. Em 2007, a The Walt Disney Company pagou US$ 350 milhões pelo “Club Penguin”. O site, que cria um mundo virtual infantil, é hoje um dos mais acessados pela criançada no Brasil.

Das quase 4 milhões de crianças que navegaram pela internet em dezembro, mais de 50% – 2 milhões de crianças – visitaram páginas de ao menos uma loja virtual. “É claro que elas não estão ali para comprar algo, mas de alguma forma elas estão chegando até esses sites”, diz José Calazans, do Ibope. Boa parte dessa audiência é resultado de buscas por informações de brinquedos ou personagens de desenhos animados. Um estudo recente feito pela consultoria americana Mediamark Research apontou que, nos Estados Unidos, 46,3% das crianças com idade entre 6 e 11 anos estão usando a internet para conferir os produtos que veem na publicidade impressa ou na TV.

Fonte: http://www.midiassociais.net/2010/02/pesquisa-revela-comportamento-das-criancas-na-internet-brasileira/

Redes sociais no trabalho são mais controladas no Brasil

As empresas brasileiras são as que mais controlam o uso de mídias sociais - como Facebook, LinkedIn, Twitter, Ning, Plaxo, Hi5 e Second Life - no ambiente de trabalho, aponta uma pesquisa feita em 35 países pela Manpower, companhia norte-americana de rescursos humanos.

Segundo o levantamento, que ouviu 34 mil empregadores ao redor do mundo, 55% das empresas brasileiras têm alguma política de restrição, contra 20% registrado na média global.

Os setores que mais controlam o uso de mídias sociais no País, de acordo com o estudo, é o de finanças (81%), seguido do de transportes (65%).

Quase mil empregadores brasileiros foram entrevistados e a razão apontada por 77% deles para exercer o controle é tentar evitar a perda de produtividade. Ainda segundo o levantamento, 32% dos empregadores acreditam que as restrições no ambiente de trabalho ajudam a proteger informações confidenciais das companhias.

De acordo com a Manpower, as políticas para mídias sociais no Brasil ainda estão focadas no gerenciamento de risco e estas redes sociais não são avaliadas pela maioria dos empregadores como uma oportunidade a ser explorada.

O menor índice de controle foi registrado na Europa e na África. Na Polônia, apenas 1% das empresas exerce alguma política restritiva e na França, 2%. A média geral nas Américas é de 29%. Nos Estados Unidos, por exemplo, 24% das companhias controlam o uso de mídias sociais.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4256834-EI4803,00.html

O Twitter é jornalístico


Muitas pessoas ainda têm o pé atrás com as mídias sociais e, na esteira dessa desconfiança, com o pio do pássaro azul que eu, particularmente gosto e uso cada vez mais como referência diária de leitura jornalística.

Mas quando se fala em desconfiança, deve-se deixar claro que esta ainda reside no fato de que pela 1ª vez – não na história deste País, como gosta de divulgar aos quatro ventos em um bordão já manjado o nosso Presidente, mas – na história da humanidade – as pessoas começam a finalmente entender a diferença entre notícia e propaganda, entre visibilidade jornalística e os resultados de uma exposição de marca gerados com uma ação de marketing – o famoso ROI, ou seja, o retorno sobre o investimento.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa

Esta era uma das explicações que, como assessora de imprensa sempre tive que “ensinar” aos clientes potenciais. Costumava usar aquela imagem clássica do emissor, mensagem e receptor, explicando o meu trabalho de intermediadora, mas sempre e desde que de um fato de interesse público.

Uma vez como jornalista – e primeiro crivo daquele fato merecedor de um trabalho de divulgação para o tal público, por entender de interesse para sua comunidade e, portanto, passível de virar notícia –, eu o trabalharia para que, com cara de notícia, este fato viesse a ser resultado em vários tipos de mídia. No decorrer da explicação, havia a observação sobre o cliente ou eu não termos qualquer controle sobre o tamanho, a data de divulgação e mesmo se o resultado sairia, em função de variáveis independentes de nossa vontade, ainda que pudéssemos sugerir números adicionais em tabelas, fotos e imagens, sempre com a intenção de agregar valor ao material principal e espaço ao resultado final. Diferentemente, a propaganda era o playground do cliente, de total controle do emissor da mensagem, porque paga em seu tamanho, conteúdo, número de página, cor etc..

As mídias sociais

Do ponto de vista do Marketing, as mídias sociais vêm-se aprimorando cada vez mais em casos de sucesso, revelando aqui e acolá como reverter ações em resultados que impliquem visibilidade e resultado. São promoções-relâmpago, pesquisas de fidelização com premiações, uma série de bons exemplos que aos poucos, vem formando um bom porfolio para agências e um novo jeito de se fazer negócio via web 2.0. E o jornalismo?

Este definitivamente não pode mais viver sem as mídias sociais. E, na opinião desta modesta representante da classe, sem o twitter. Se existe um nicho ao qual o passarinho azul encontrou seu lugar foi, sem sombra de dúvida este aqui. Senão vejamos:

· É mancheteiro de primeira qualidade; ganha o leitor quem fizer a melhor manchete nos 140 caracteres disponíveis, já com link e tudo para o corpo da matéria que se pretende lida;

· Já “furou” as mídias tradicionais em vários momentos; desde o episódio da divulgação da filmagem que postou o tiro fatal da moça que, como centenas de pessoas, caminhava num protesto pacífico contra a eleição do presidente do Irã, até a morte do cantor por Michael Jackson, passando por outros locais, como o caso do PCC em São Paulo e tantos outros;

· Tem praticamente todas as instituições de ensino de todos os graus e localidades, de Governo e as mídias mais importantes do mundo representadas nele e, portanto, twittando suas principais notícias e fatos.

Com toda esta gama de variedade de fontes diretas à disposição, como não ser jornalista e adepta aos ecléticos pios do pássaro azul?

Vany Laubé é jornalista, blogueira do Mosaico Social (http://mosaicosocial.blogspot.com), twitteira, professora de mídias sociais via podcast para a Rádio Mega Brasil online (http://www.megabrasil.com/radio/radio.htm), entre várias outras atividades. Desde o início do ano, ela colabora no Mídias Sociais, escrevendo sobre mídias sociais e jornalismo todas as 6as. Feiras. Para conhecer mais sobre seu trabalho, acompanhe-a no twitter (@mosaicosocial)

Fonte: http://www.midiassociais.net/2010/01/o-twitter-e-jornalistico/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

30 dicas para usar as redes sociais nos negócios


Hoje em dia é comum que empresas criem perfis no facebook, Orkut, Twitter etc. O principal objetivo é divulgar suas marcas através das redes sociais. Mas, de nada adianta ter as ferramentas se não saber usá-las. Por isso, o site Inc. elaborou uma lista com 30 dicas para os empresários apreenderem a utilizar corretamente as redes sociais em seu benefício. Veja:

1. Ofereça uma espiada nos lançamentos

Coloque uma prévia de novos produtos e serviços na internet. Por exemplo, John Doyle, fundador da empresa John chocolate e Kira na Filadélfia, postou fotos de lançamentos de sua empresa no Flickr e convidou os clientes para comentarem.

2. Aproveite os seus conhecimentos

Compartilhe os conhecimentos que você adquiriu através de seu comércio e promova a sua marca. Ford Models, por exemplo, tornou-se uma sensação do YouTube através de uma série de vídeos que oferecem dicas de beleza e moda.

3. Demonstre o que sua empresa faz

Mostre na rede o que sua empresa faz. Os clientes vão conhecer o seu negócio além do papel e você conseguirá transmitir também seus valores. O diretor de marketing da Blendtec, George Wright, fez isso e conseguiu impulsionar as vendas da Blendtec em 700%.

4.Espalhe a sua marca

Quer atrair mais tráfego para seu site? Ajude a espalhar a sua marca incentivando os visitantes a partilhar os conteúdos de que gostam. GotCast é um site que conecta diretores de elenco com os atores aspirantes, atrai novos visitantes por postar vídeos e permite que outras pessoas compartilhem links de vídeo no site. Uma maneira de promover a partilha de conteúdo de seu site é instalar um widget, como o AddThis, que automatiza links para sites populares.

5.Seja sincero

Em tempos de crise econômica, a transparência é importante para manter e atrair clientes. Criar um blog da companhia é uma maneira fácil de manter a comunicação aberta com os clientes. Giacomo Guilizzoni, fundador do San Francisco software Balsamiq possui um blog em que divulga números para mostra a solidez de sua empresa.

6.Tenha cuidado com o que fala

Mas tenha cuidado o que você diz sobre os outros. Quando Leslie Richard, proprietário de uma empresa de vestuário Carolina do Norte, descreveu Vision Media Television como um "spam", ela foi processada em US $ 20 milhões.

7. Interaja com os visitantes, realmente

Não basta colocar criar um blog ou uma página de Facebook se o sentido da conversa só vai para um lado. Matt Mullenweg, fundador da plataforma de blogs Wordpress, diz que não interagir com os visitantes pode “matar” a comunidade.

8 Não terceirize o serviço de rede social

Com todas as outras tarefas necessárias dentro da sua empresa, é tentador terceirizar a gestão de mídia social ou mesmo tentar automatizar o processo. Isso pode facilmente virar contra você, como Joe Pulizzi, fundador do Cleveland Junta42 que mandava mensagens automáticas para os novos seguidores do Twitter. Logo, os números de seguidores caíram, pois as mensagens mais pareciam spams.

9.Não finja ser outra pessoa

Graças ao endereço IP de rastreamento, os observadores também pode rapidamente dizer quando empresas adotam identidades falsas. Não só a prática pode ferir a reputação de sua empresa, mas também pode acabar em problemas legais. A clínica de cirurgia plástica Lift Lifestyle teve que pagar 300.000 dólares para o estado de Nova York , pois seus empregados postavam opiniões lisonjeiras sobre empresa, sem se identificar.

10.Conecte os funcionários

Empresa como a IBM tem construído redes em “casa”, que conectam empregados que trabalham em locais diferentes. Pequenas e médias empresas podem tirar proveito das ferramentas disponíveis para facilitar a colaboração. A Agência Hoffman, uma empresa de relações públicas, usa Ning, que permite aos utilizadores construir redes sociais personalizadas, para conectar seus funcionários nos EUA, Europa e Ásia.

11 Recompense a fidelidade dos clientes


Através de meios de comunicação social, as empresas podem executar promoções mais planejadas e com maior frequência. Chuviscos Cupcakes, uma cadeia de padaria com base em Beverly Hills, Califórnia, usa o Twitter para enviar diariamente ofertas promocionais. Isso ajudou a empresa a atrair mais de 17.000 seguidores.

12. Veja o que as pessoas estão falando sobre você

Uma breve pesquisa das menções de sua empresa no Facebook, Twitter, e Yelp pode render uma mina de ouro de informações relativas à sua reputação. Muitos usuários no Yelp, por exemplo, sugeriram que empregados do Quimby’s Bookstore, em Chigado, eram menos que bem-vindos. Depois de ler os comentários, o proprietário Eric Kirsammer focou em melhorar o serviço ao consumidor. Aplicações como monitter e Trackur pode ajudá-lo a acompanhar conversas por toda a internet.

13. Fazer as pazes com clientes insatisfeitos, rapidamente

Andy Carlson, proprietário da loja Ace Hardware em Denver, uma vez se deparou com um comentário no Twitter, postado por um cliente nervoso que comprou uma ferramenta e ela quebrou após seu primeiro uso. Ele resolveu o problema em questão de minutos, dirigindo o cliente a uma loja da área e notificando-o sobre o tempo de garantia do produto. O melhor de tudo foi que, Andy Carlson foi capaz de retirar a reclamação depois do horário comercial – impedindo que palavras negativas viessem à tona.

14. Não fique na defensiva

Uma crítica severa sobre seu negócio em sites como o Yelp, pode não só ferir seu ego como também machucar seu meio de vida, seu sustento. Mas resista a tentação de lançar-se ao público. Sarah Dunbar, proprietária do Oakland vintage botique Pretty Penny, responde privadamente a nada menos que comoventes críticos e motiva-os a visitá-la pessoalmente. E tenha sempre em mente que você não pode agradar a todos. Depois que Dunbar escreveu a um cliente insatisfeito, o comentador a acusou de realizar “negócios obscuros” por tentar influenciar opiniões.

15. Mantenha os consumidores no laço

Freqüentemente em seu caminho? Twitter pode ajudar seus clientes a acompanhar seus mais recentes destinos. Kogi Korean BBQ, que opera o carrinho de alimento em Los Angeles, mantém seus seguidores do Twitter constantemente informados de sua localização física. A atualização em tempo real ajuda Kogi a manter a demanda, assim como clientes alinhados em antecedência na transmissão da localização.

16. Descubra clientes potenciais

Uma breve pesquisa de palavras-chave pode ajudá-lo a achar clientes em perspectiva que pode não estar ciente de sua empresa, mas ainda assim, poderiam se beneficiar com seu produto ou serviço. Bob Scaglion, diretor administrativo sênior em NewYork real-estate gestor da companhia Rose Associates, gerou 100 usuários iniciais por mês no Twitter para sua empresa, simplesmente respondendo aos usuários que twitaram incluindo frases como “mudando para a cidade de New York ” e “sem taxa de locação”.

17. Aumente sua participação de mercado

Mídia Social pode ajudar sua companhia a atingir múltiplos mercados ao mesmo tempo. A rede de restaurantes Boloco enfatizou maior parte de sua propaganda e publicidade em Boston, que abriga 13 de suas 16 localizações. Mas como experiência, o CEO John Pepper decidiu postar a cópia de um cupom de um jornal local no Twitter, com o intuito de impactar consumidores em Vermont e New Hampshire. Os resgates de cupons cresceram para mais de 150% como resultado.

18. Marque sua publicidade on line

Ambos Facebook e MySpace, permitem que empresas veiculem anúncios que atraiam grupos específicos de usuários baseados na informação que eles incluem em seus perfis. Ao publicar anúncios no Facebook direcionados a estudantes em faculdades específicas, StorQuest Self Storage, que tem sua localização no Arizona, Califórnia, Colorado e Havaí, aumentou seus números de alugueis para mais da metade.

19. Veja onde seu cliente está

Um crescente número de redes sociais é projetado especialmente por usuários ativos, e alguns, como aplicativos móveis Foursquare, oferecem ferramentas especializadas para empresas. Sobremesas congeladas da rede Tasti D-Lite, por exemplo, usa o Foursquare para coletar dados sobre quantas pessoas visitam seu espaço e enviar ofertas promocionais para consumidores freqüentes.

20. Deixem os consumidores se ajudarem

Incluindo um fórum de consumidores em seu website ou em seu perfil de rede social, pode ajudar a melhorar o serviço ao consumidor, enquanto se constrói um senso de comunidade. No Poolcenter.com, varejista de equipamentos de piscina sediado em Arlington, Virginia, clientes freqüentemente preenchem os requisitos de equipamento para piscina antes de contratarem os representantes de serviço ao consumidor. Get Satisfaction e Fixya são dois sites que oferecem espaços dedicados para fóruns de serviço ao consumidor.

21. Construa uma comunidade além do seu negócio

O site de photos SmugMug se estabeleceu como um recurso para fotógrafos competentes em parte graças a um fórum, Digital Grin, onde membros do trade aconselha em tópicos as melhores técnicas para tirar fotos a noite e capturar cenas de casamento. Com exceção de uma sessão de suporte no final, o fórum é dedicado aos fotógrafos em geral, ao invés de serviços para a própria empresa.

22. Deixe os consumidores contribuir

FrontPoint Security, fornecedor de segurança para casa em McLean, Virginia, começou a coletar testemunhos em vídeos de seus consumidores, que filmaram eles mesmos com câmeras Flip. Os vídeos são postados no site FrontPoint e no Youtube, e até mesmo em blogs pessoais de consumidores. Esforços de vídeos do FrontPoint tem ajudado a empresa a crescer mais do triplo em vendas.

23. Ajude os outros a lhe promover

Mídia social pode ajudá-lo a encontrar consumidores apaixonados que tem mais do que desejo de espalhar ao mundo sobre sua empresa. A fabricantes e fornecedora de arte Fiskars, estendeu seus serviços para os utilizadores do scrapbook convidando quatro usuários assíduos para blogar. Sua comunidade de artesanatos, chamada Fiskateers, vem desde então atraindo 5.000 usuários que servem como marcas evangélicas.

24. Cultive relacionamentos que levem as vendas

Recentemente, depois de ter se juntado ao Twitter, J. R. Cohen, responsável do The Coffee Groundz, a Houston coffee shop, começou a incentivar seus seguidores a visitarem-no na própria loja. Ele começou a conhecer os consumidores tão bem que eles, não apenas iniciaram conversações com J.R. Cohen através do Twitter – eles começaram a enviar pedidos através do site também. Agora, Cohen periodicamente preenche os pedidos do menu através do Twitter, apesar de não usar esta página primordialmente para este propósito.


25. Mas não promova com muita agressividade

Enquanto os usuários das redes sociais provaram estar abertos ao mercado – especialmente se envolver descontos – eles não estão acessando o Facebook ou MySpace para ficar sabendo dessas ofertas. Se o seu perfil ou blog parecer como um anúncio, irá afastar os visitantes. Kent Lewis, fundador da empresa de Portland marketing online Anvil Mídia, incentiva os usuários do Twitter, por exemplo, a passar adiante as notícias industriais e retwitar itens interessantes de outras pessoas com suas próprias promoções.

26. Encontre maneiras de motivar seus visitantes off-line

Em Março, Cinda Baxter, uma consultora de varejo em Minneapolis, finalizou uma postagem em um blog de negócios local com uma simples ideia: escolha três negócios para apoiar e gaste um montante combinado de 50 dólares por mês. A postagem estimulou centenas de ações, o suficiente para ela começar seu próprio website, o qual, desde então, tem atraído o apoio de mais de 12 mil negócios. Baxter tem usado a publicidade em seu site para suportar seu negócio de consultoria. Ela agora viaja a negócios para aconselhar outros consultores sobre como ajudar dentro de suas comunidades.

27. Encontre pessoas influentes no seu meio

Com o intuito de manter seu blog sempre atualizado, tenha certeza de manter seus olhos abertos para o que os outros estão fazendo na internet. Ler blogs independentes e entrar em grupos do Facebook e do LinkendIn, é uma boa maneira de se aproximar nas conversas. Spoonflower, um designer de tecidos de Mebane, Carolina do Norte, construiu uma comunidade com mais de 40 mil membros através do boca a boca em blogs do meio.

28. Acelere sua credibilidade ajudando os outros

Para provedores de serviço, estabelecer-se como um experiente no meio pode rapidamente lhe trazer muitos negócios. A ferramenta de resposta do LinkedIn proporciona aos proprietários do programa fazer exatamente isso. Heidi Cool, uma consultora de Web Design em Cleveland, utiliza o LinkedIn Answer para pesquisas relacionadas ao seu segmento e gasta de uma a duas horas por semana nele. Em um mês, ela gerou 29 frentes de serviço utilizando o programa.

29. Procurando por talentos fora dos caminhos tradicionais

Enquanto o LinkedIn é especificamente feito para uso profissional, algumas companhias tem achado outras redes sociais eficientes para recrutar novos parceiros. Jason Averbrook, CEO de gerencia de consultas da Knowledge Infusion, achou 19 candidatos em dois dias, simplesmente escrevendo sobre sua procura no seu status do Facebook, LinkedIn e Plaxo, que agregaram informações de contato das redes sociais.

30. Conecte-se com parceiros em potencial

LinkedIn foi projetado para ser utilizado em uma rede profissional, empresários podem achar contatos valiosos nele. Josh Steinitz, CEO da NileGuide, um site de planejamento de viagens localizado em São Francisco, usou o LinkedIn para achar parceiros de negócios identificando companhias com interesses em comum e então perguntando a eles por contatos que poderiam ajudá-lo. Um terço das requisições da companhia gerou parceiros para ela.

Fonte: http://www.adnews.com.br/destaque.php?id=99494

Opera 10.5 Beta é lançado para o Windows


Tradicional patinho feio da guerra dos browsers, o navegador Opera está prestes a chegar à sua versão 10.5, que teve seu primeiro Beta liberado pra Windows. Além do tradicional falatório envolvendo melhorias de estabilidade e segurança, o novo programa também passou por uma remodelação de sua interface, adotando um visual à La Chrome.

Agora o Opera conta com botões menores, a tradicional (e inútil) barra de menus foi incorporada ao Opera Menu e a barra de endereços e status foram fundidas. A exemplo de todos seus outros concorrentes, agora o programa também conta com o Modo Privado, não injustamente chamado de Porn Mode por aí. Compatibilidade com HTML5, CSS 2,1 e “boa parte” do CSS 3.0 vêm juntos no pacote. Como de hábito, seus desenvolvedores deixam a modéstia de lado ao afirmarem que o programa é “o navegador mais rápido da Terra”.

Um teste rápido mostra que ele está mais integrado ao Windows do que seus principais rivais. Agora o Opera fica mais à vontade junto da interface Aero e nas jumps lists do Windows 7 do que seus concorrentes do Google e Mozilla.

O Unite, recurso que permitia transformar o computador do usuário num pequeno servidor web que estreou junto de sua versão 10.0 continua disponível, mas agora discretamente escondido dentro de um menu.

O download do Opera 10.5 Beta tem 11,9 MB.

Fonte: http://tecnoblog.net/post/opera-10-5-beta-e-lancado-para-o-windows.htm

Marketing – do analógico ao digital


O desenvolvimento da impressão durante os séculos 15 e 16 anunciava um marco significativo na publicidade, tornando-o mais rentável para os comerciantes a atingir um público muito mais amplo.

No século 17 anúncios começaram a aparecer nos primeiros jornais da Inglaterra que então se espalharam por todo o globo. A primeira forma de propaganda de mídia de massa era criada.

No século 20 viu-se a aurora de uma nova era para a publicidade, com o advento do rádio oferecendo um meio completamente novo através do qual, anunciantes poderiam chegar aos potenciais clientes. Depois veio a televisão, que mudou o cenário da publicidade, uma vez mais, e no final do século 20, uma nova força – a internet – começou a sair dos domínios dos ‘técnicos’ e pioneiros para se tornar um negócio e uma ferramenta valiosa de comunicação. A era do marketing digital nascia.

Segundo Bryan Eisenberg e Jeffrey Eisenberg “os consumidores estão, finalmente no controle, e eles se tornaram os programadores, consumindo mídia quando querem, onde querem e como querem”. Na web, a interrupção usada pelo marketing tradicional para prender a atenção e passar uma mensagem não é compatível e inaplicável. Formas de conteúdo online permitem as organizações comunicarem-se diretamente com os consumidores de uma forma que eles apreciam. O conteúdo é entregue somente quando os consumidores necessitam dele.

Marketing digital não se trata da compreensão das tecnologias, mas sim, sobre o entendimento de como as pessoas estão usando essas tecnologias e como usar esse entendimento de forma efetiva.

Os usuários de internet crescem a cada dia de forma exponencial no Brasil e no mundo. A penetração de mercado dos meios digitais está crescendo rapidamente, fazendo com que as empresas dêem importância significativa ao marketing digital.

A internet continua a crescer rapidamente e facilmente através das fronteiras em um mundo on-line já habitado por mais de um bilhão de consumidores. Dada sua escala e os benefícios que ela oferece a esses consumidores e empresas. A internet é muito mais do que “apenas outro canal para o mercado”a internet pode e dever ser usada para transformar o modo como as empresas se comunicam com o seu público.

O rápido desenvolvimento tecnológico vem mudando a maneira como vivemos, compramos e consumimos produtos e serviços. Vem mudando também a maneira como as organizações se comunicam com seus consumidores, dando ao marketing um novo conjunto de ferramentas.

Antony Lilley diz: “A raiz de maior valor online são os relacionamentos, não o conteúdo, se você consegue entender como criar relacionamentos em torno do conteúdo, como arquitetar experiências a partir dele incluindo como compartilhar-las e então maximizar o seu impacto sobre a rede, você estará a caminho de se tornar popular”.

Na web o marketing não significa apenas propaganda, ele é uma via de duas mãos, na qual as ações dos usuários são decisivas paras as ações de marketing. O marketing digital gera vantagem competitiva e e complementador dos outros esforços de marketing das organizações.

De acordo com Larry Weber “as redes de TV e rádio, que constituem o marketing de massa podem ser consideradas o primeiro período do marketing. O segundo período é o do marketing direto, como a mala direta, telemarketing e os catálogos. Agora estamos no terceiro período, a era da web social, onde seus consumidores e potenciais compradores estão no controle do que lêem, ouvem e vêem”. As mídias sociais digitais que vem se tornando o principal viés do marketing digital e são o novo desafio para os profissionais de marketing.

Fonte: http://www.midiassociais.net/2009/11/marketing-do-analogico-ao-digital/

Mídia social não pode mais ser uma preocupação apenas da área de marketing.


Depois de 2 anos assessorando a Riot, agência pioneira na veiculação de publicidade em mídias sociais do Brasil, com a qual produziu e implementou na web ações promocionais de marcas como Oi, Coca-cola, HP, Microsoft, Loreal e muitas outras, a Coworkers Mídias Sociais, empresa fundada em 2008 pelos empresários Wagner Fontoura e Helton Kuhnen acaba de partir para vôo solo no mesmo segmento, mantendo a Riot como parceira mas dando um up na sua oferta de serviços.

Investindo na formação do mercado de mídias sociais no Brasil e apostando na sua consolidação e no seu crescimento exponencial, a Coworkers Mídias Sociais tem o seu foco no desenvolvimento de inteligência de negócios em social media para os seus clientes.

“Estes serviços não se restringem a fazer propaganda em veículos de mídia social”, afirma o sócio fundador, Wagner Fontoura, “mas passam pela definição das melhores práticas na rede, daquelas a serem evitadas, das diretrizes de posicionamento jurídico em relação à web 2.0 e do uso de ferramentas de mídias sociais no RH da empresa, nas áreas comercial e institucional”.

Para Fontoura, aliados, esses fatores inserem as novas mídias no DNA da empresa, e, consequentemente, no mundo da Internet social. “Tudo com base nas melhores práticas preceituadas pela Womma, organização internacional que nos serve de bússola e cujas diretrizes apoiamos e seguimos”, relata.

Nomes de peso como Editora Globo, Editora Abril, Rede Globo de Televisão, H.Stern e Student Travel Bureau já confiaram à Coworkers ações de posicionamento em mídias sociais de seus produtos e serviços.

Staff

O sócio Wagner Fontoura, diretor de planejamento da empresa, tem 20 anos de estrada como executivo de grandes grupos empresariais. É co-autor do livro “Do broadcast ao socialcast” leciona “Melhores práticas em mídias sociais” na Jump Education e é autor do blog www.boombust.com.br, onde publica conteúdo sobre cultura digital, tecnologia e novas mídias.

Helton Kuhnen, que responde pela diretoria de operações da empresa, é editor de conteúdo do blog www.hitechlive.com.br e tem presença marcante na web 2.0 onde coordenou e/ou participou de importantes campanhas publicitárias de marcas como Windows 7, Windows Live Messenger, Close up, HP e muitas outras.

Fonte: http://www.coworkers.com.br/midia-social-nao-pode-mais-ser-uma-preocupacao-apenas-da-area-de-marketing/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Coworkers+%28Coworkers%29

Consumindo nas mídias sociais

Com o mundo todo, inclusive grandes organizações noticiosas, fazendo uso das mídias sociais para intensificar a distribuição de conteúdo, é natural que o esforço seja recompensando e serviços como o Facebook e o Twitter comecem a ganhar expressão também como difusores de notícias.

Segundo um novo estudo da Hitwise, empresa de análise de audiência e tendências globais, o Facebook já é uma das principais fontes de visitas a veículos de mídia e notícias. Recentemente, o site de rede social ficou atrás apenas do Google, do Yahoo! e o MSN, ultrapassando veículos que seguem o perfil de agregadores de conteúdo, como o Google News.

Isso pode significar, entre muitas outras coisas, que a cultura de visitar diretamente sites de notícias está perdendo forças. Fazer o conteúdo chegar aos receptores através das mídias sociais tornou-se mais que estratégia. E estar presente nesses ambientes é uma forma de garantir boa audiência para um veículo.

A dica é: esteja onde o seu público está, e não espere que eles venham até você. Isso serve para qualquer tipo de emissor de qualquer tipo de conteúdo.

Fonte: http://www.jornalistasdaweb.com.br/index.php?pag=displayConteudo&idConteudo=4283&idConteudoTipo=1

As redes sociais e as transformações na área de tecnologia da informação




Um recente relatório divulgado pela Gartner, empresa de pesquisa na área de tecnologia e negócios, listou algumas previsões para os próximos cinco anos no mercado de tecnologia da informação (TI). As tendências apontadas pelo documento envolvem essencialmente transformações causadas pelo movimento crescente das redes sociais. Um dos tópicos aponta que elas substituirão o e-mail como principal ferramenta de comunicação de 20% dos usuários das empresas.

Para Francis Berenger, sócio da Descartes Consultoria, as redes sociais internas entrarão rapidamente no mundo corporativo, mas ele tem dúvidas se substituirão o e-mail. “Será uma ótima oportunidade para as organizações resolverem um grande problema encontrado em 90% das empresas, que é a gestão de seu conhecimento. A implantação de redes sociais internas pode ser o caminho para fazer a gestão do saber corporativo ser utilizada como real diferencial competitivo”, aposta o professor do Departamento de Informática e do Instituto de Gerência e Administração da PUC-Rio.

Priscila Gonçalves, diretora da empresa de e-mail marketing Mailsender, acredita que a substituição do e-mail por redes sociais seja um caminho natural para melhorar a comunicação interna dentro das empresas. Para ela, as redes sociais poderão oferecer maior agilidade e interação entre os funcionários, organizar tarefas e prazos, armazenar todos os históricos de decisões ou discussões dentro de um projeto. “Ruim para o e-mail?”, questiona. “Eu não acho, apenas surgiram outros canais mais eficientes e rápidos para melhorar a comunicação interna”, constata.

“O e-mail vai continuar com o espaço dele, vale a pena ressaltar. Só que deixará, aos poucos, de ser usado para recados ou mensagens rápidas. E por trás de toda rede social existe um e-mail. Qualquer rede social pede, na hora do cadastramento, um e-mail para comunicação, e apesar das previsões de alguns profetas, o volume de e-mails continua a crescer absurdamente”, afirma Priscila.

Roberta Prescott, editora do portal IT Web e da revista Information Week Brasil, acredita que essa é uma questão de adaptação à nova realidade e aos novos formatos. Para ela, as empresas desde sempre tiveram necessidade de circular comunicados internos, de prover formas para os funcionários interagirem e de ficarem por dentro dos acontecimentos.

"No passado, isto era feito por murais, depois com a intranet, os comunicados por e-mail e agora com as redes sociais. Num futuro próximo, os e-mails podem ficar para questões mais formais, enquanto as redes sociais serão locais para troca de informações, de ideias entre pessoas que, pelo método “tradicional”, talvez nem se falassem", opina Roberta. "Estas redes também são mais ágeis e mais fáceis de encontrar o que se procura, já que possuem grupos de discussões por temas, sistemas de buscas etc.. Mas tudo depende de como as empresas vão trabalhar isso, porque dependendo de como lidam com as redes sociais, elas serão aceitas e usadas ou não".

Para a Gartner, até 2012, 20% das companhias não terão ativos de TI. A mudança, segundo os especialistas, está sendo impulsionada por virtualização, cloud computing e redes corporativas. “Em 2003, na ‘Harvard Business Review’, Nicholas Carr causou rebuliço nas áreas de TI de todo o mundo ao afirmar que com a redução dos custos de hardware, software e de links de comunicação, recursos de TI se tornariam commodities”, lembra Berenger. “Muita contestação, muito barulho e agora o cloud computing está aí mostrando que isso tudo já é realidade. Pequenas e médias empresas já operam sem ativos de TI. Resta saber como as áreas de TI e de negócio das organizações vão se adequar a mais essa mudança no mundo web”.

Outra tendência identificada pela consultoria dá conta que, até 2012, mais da metade das organizações terá criado as próprias redes como plataforma para troca de informações entre funcionários. Esse caminho sem volta, que inclui o uso de redes sociais já existentes, deverá forçar a elaboração de políticas de segurança que permitam o acesso a serviços, como Twitter, LinkedIn e Facebook, do ambiente de trabalho.

“Nosso universo agora é multicanal”, afirma Priscila. “Precisamos parar de pensar de forma monofásica. Quando criaram o rádio, disseram que o jornal ia acabar e, depois, anunciaram o fim do rádio com a TV. Por fim, acreditaram que a TV acabaria com a internet. Acabou? Pois eu já li meu jornal hoje, ouvi rádio no carro e estou aqui enviando este e-mail e, ao mesmo tempo, digitando no MSN e acompanhando o Twitter e o Facebook”.

Fonte: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=311&tipo=R

Diretor da BBC adverte jornalistas: as mídias sociais são importantes fontes noticiosas




Enquanto as empresas ainda resistem a liberar o uso de redes sociais por seus empregados, os grupos de comunicação já parecem ter entendido a importância que as novas ferramentas representam no auxílio à produção de reportagens com maior qualidade.

Uma das mais conceituadas corporações de mídia, a britânica BBC, incorporou definitivamente as redes sociais ao dia a dia de trabalho de suas equipes, buscando tornar suas reportagens mais colaborativas.

Isso ficou claro após a entrevista de Peter Horrocks, novo diretor do BBC World Service, ao jornal ‘The Guardian’. O executivo revelou as novas diretrizes que a empresa passou a seus jornalistas: utilizem as redes sociais como fontes primárias de informação. Foi o próprio Horrocks que informou à equipe em uma palestra interna de que era hora de se preparar para as transformações pelas quais o mercado já vem passando.

“Isso não tem nada a ver com um modismo ou com alguém que é entusiasta da tecnologia. Se você não gosta ou acha que esse nível de mudança e essa maneira diferente de trabalhar não estão bons para você, então, faça outra coisa. Você não será capaz de frear esse movimento”, afirmou.

Ex-chefe da redação multimídia da BBC e empossado no novo cargo na semana passada, Horrocks mostra-se entusiasmado com as novas possibilidades de comunicação.

“Penso que, hoje, as mídias sociais são muito importantes como fonte jornalística. Elas oferecem maior leque de opiniões e maior conjunto de vozes aos jornalistas. Aprimoram nosso serviço, pois facilitam a distribuição de conteúdo. O conteúdo, hoje em dia, é disseminado nas redes pela audiência, e isso tem real credibilidade. Então, as redes sociais são uma arma a mais em nosso arsenal”, explicou.

O movimento da BBC era impensável até há pouco tempo. O manual jornalístico da empresa de 2009 praticamente ignorou as redes sociais. Em 160 páginas, o termo “social media” só aparece uma vez e, assim mesmo, com um “mote de recomendação de cuidado sobre o impacto de reutilizar informações”. Para o executivo, a preocupação era válida e indica uma grande guinada da empresa.

“Temos de aplicar nossos princípios éticos da mesma forma nas mídias sociais e em nossa cobertura. Não é porque é mídia social que tem de ser diferente, apesar do meio ser mais veloz. Só o modo de entregar ou utilizar as informações tem de mudar. A BBC deve manter o cuidado, mas não ser lenta e cautelosa demais”, comentou.

Horrocks usa um exemplo prático de como uma empresa tradicional de mídia, a própria BBC, pode estabelecer uma relação colaborativa com as fontes para incrementar o material jornalístico. “No norte da Nigéria, fornecemos telefones celulares nas aldeias e, em cada uma delas, existe uma pessoa que é conhecida como a ‘guardiã do celular’. Dessa forma, podemos noticiar os problemas entre o governo e os moradores nas questões dos direitos sobre a terra. Nós olhamos para essa história e usamos depois o rigor jornalístico da BBC na cobertura. Nesse caso, apenas usamos as redes sociais aplicando o que fez a BBC ser forte. O ‘como’ está mudando, mas nem tanto o ‘o quê’”, analisou.

Horrocks admite não ter certeza de como o mercado se comportará no futuro. “O ritmo das mudanças está aumentando, e vou tentar ajudar as pessoas a entenderem isso. Abri minha palestra dizendo que não tenho certeza sobre o que vai acontecer, mas posso tentar ajudá-los a compreender o que está acontecendo e encorajá-los”.

No horizonte de uma organização pública como a BBC, a eficiência deve estar em primeiro lugar. “O financiamento público será cada vez mais apertado, e precisamos mostrar que somos eficientes e trabalhamos de forma colaborativa e coordenada”, salientou.

Fonte: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=313&tipo=R

A incógnita da internet no jogo político-eleitoral


Há um consenso entre os que estudam a internet de que ela terá grande influência na definição dos novos centros de poder que surgem na sociedade contemporânea. Mas o que ninguém sabe é como esse processo se desenrolará, quando seus resultados aparecerão e de que forma.

Os processos eleitorais configuram momentos em que as pessoas tomam decisões que moldarão o cenário político e, por consequência, uma nova geografia do poder no país ou na região. Como a internet já faz parte do contexto social contemporâneo, começa a provocar reações desencontradas tanto entre os conservadores como entre os liberais.

As pessoas tomam decisões com base em mensagens captadas pelo sistema cognitivo individual que, por sua vez, está condicionado a contextos específicos, dando origem a percepções diferenciadas. As mensagens são transmitidas e recebidas dentro do processo da comunicação, transportadas pelos chamados meios de comunicação (jornal, rádio, TV, internet, cinema, livros, publicidade, propaganda etc.).

A internet é um meio de comunicação que opera no contexto de redes sociais formadas por usuários que interagem de forma horizontal e descentralizada. Essas características levaram o sociólogo espanhol Manuel Castells a afirmar que “em uma sociedade em rede, a política é essencialmente a política da mídia”, ou seja, ela é determinada pela política dos meios de comunicação.

É essa característica que está deixando os conservadores nervosos e beligerantes enquanto os liberais mostram-se perplexos e desorientados. A internet quebrou o controle quase absoluto que os conservadores tinham sobre os meios de comunicação, e isso os está assustando muito. A multiplicação vertiginosa dos weblogs, a disseminação viral dos twitters e o crescimento constante de redes como Facebook, os colocam diante de situações não previstas e incontroláveis.

O controle da comunicação sempre foi com a força militar o binômio responsável pela hegemonia de um segmento social cujo poder é financiado pela acumulação de riquezas. Como os conservadores estão perdendo o controle da comunicação, são obrigados a rever seu modelo de poder político. A recente crise no sistema financeiro mundial é um sintoma desse ajuste, que até agora ninguém sabe como terminará.

Por seu lado, os liberais, ainda não chegaram a um consenso sobre o modelo econômico que viabilizará os negócios digitais a longo prazo. A ausência desse modelo fragiliza seus questionamentos políticos porque mantém a dependência dos internautas com relação à economia convencional.

Politicamente, a geração internet mostra-se refratária às práticas e aos valores tradicionais, tendendo ao niilismo eleitoral. Mas essa atitude, embora rotulada como apolítica, é na verdade profundamente política, porque aponta para o surgimento de um contrapoder alimentado pela comunicação horizontal e descentralizada dentro da internet.

Os dilemas e as incertezas dos que desconfiam da internet são claramente visíveis na imprensa brasileira, que se mostra integrada ao sistema de poder político hegemônico no País, sem se dar conta de que existe um contrapoder em gestação cujo perfil é totalmente distinto daquele que caracterizou a esquerda.

A cobertura das eleições presidenciais deste ano faz parte desse contexto midiático e tende a fortalecer a ideia de que só existe um poder político, o que é uma ficção. Existe um poder hegemônico, mas a internet está criando outro que funciona segundo regras próprias, que, em sua maioria, ainda não foram suficientemente materializadas. A única coisa que se sabe é que ele provavelmente será fragmentado e descentralizado.


Este artigo foi publicado anteriormente no site Observatório da Imprensa.


Carlos Castilho é jornalista com 35 anos de experiência em rádio, jornais, revistas, televisão e agências de notícias no Brasil e no exterior. Pode ser encontrado no blog Código Aberto.
Twitter: @ccastilho

Fonte: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=222&tipo=G

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Inventor do 'Obama on-line' diz que redes sociais só funcionam em mão dupla...



O sucesso de Scott Goodstein ao coordenar a campanha de Barack Obama nas redes sociais nos Estados Unidos chamou a atenção dos políticos brasileiros para as próximas eleições. Embora ele afirme que ainda não tenha acertado trabalhar para nenhum partido, apesar dos rumores de que ele seria contratado do PT, no momento ele estuda como poderá criar uma estratégia on-line para a campanha eleitoral no Brasil.

Na Campus Party 2010, onde foi palestrante, Goodstein defendeu a importância de se trabalhar com pequenos nichos na internet e de modelos gerais de interação em comunidades on-line. Para ele, mais importante do que atingir todos os eleitores é conseguir mobilizar um público específico, fazendo com que ele se mobilize e consiga chamar amigos para criar algo muito maior. “É por meio das redes sociais que os políticos podem se comunicar com seus eleitores, saber o que eles pensam, quais são suas dúvidas e criar uma via de duas mãos”, conta.

Entretanto, Goodstein afirma que, para que os usuários da internet criem informação e possam se organizar para uma mobilização política, o Brasil precisa garantir o acesso à rede a maioria das pessoas. Antes de se apresentar para os campuseiros, Goodstein conversou com o G1 sobre o engajamento político na internet e a importância das mídias sociais para uma campanha política.



Por conta de notícias a seu respeito publicadas no país, o estrategista on-line demonstrou preocupação ao responder as perguntas e quis deixar claro que não trabalha para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nem para a Casa Branca. “Tudo o que falo é minha opinião política”.

G1 – Na campanha eleitoral norte-americana de 2008, os candidatos que conseguiram se promover e divulgar suas ideias pelas redes sociais?
Goodstein - As redes sociais não foram feitas para se promover. Isso é um grande erro. Os políticos que inundam o Facebook e o Twitter com informações, erram. É preciso conversar com usuários, responder suas dúvidas e saber escutá-los. As pessoas desejam fazer parte de uma via de duas mãos. Eu não entro no Facebook de um político para ler textos de divulgação para a imprensa.



É um erro entrar nessas redes sociais e trabalhar apenas com uma via de comunicação. Na campanha de Obama, respondemos toda pergunta séria enviada por e-mail porque sabíamos que era um voto. Este eleitor tinha uma preocupação, e ele também tinha 70 ou 80 amigos na rede social que também eram eleitores. Então, quando eles recebiam uma resposta sobre a importância de se investir na saúde, por exemplo, eles avisavam seus amigos, porque é assim que uma rede social funciona.



G1- Mas os políticos também conseguiram promover as redes sociais, não?
Goodstein - Usamos ferramentas que não foram criadas exclusivamente para a política. O Facebook já existia e não precisava da nossa ajuda para crescer. Ele tem 65 milhões de americanos cadastrados. São muitas pessoas para manter contato. Se você é um político e deseja falar para uma audiência 30 milhões de pessoas na TV, deverá colocar um anúncio no ar. Com 65 milhões de americanos no Facebook, você desejará engajá-los para algo. Com o Twitter é um pouco diferente. Ele foi uma experiência. Quando começamos, o serviço tinha apenas algumas milhares de pessoas no microblog. Conforme ele cresceu, fomos com ele.



Não sei se ajudamos essas redes. Na política dos EUA, as pessoas querem ser ouvidas, querem publicar suas opiniões, querem se envolver. Um exemplo é o que aconteceu recentemente com a tragédia do Haiti. As pessoas querem se mobilizar.



G1 - Criou-se a imagem de que Obama era um ‘twitteiro’, mas recentemente ele revelou que usou o serviço de microblog pela primeira vez. Como foi criada essa imagem do presidente americano? Este fato não soou mentiroso para ele?
Goodstein - Barack Obama não escreve todos os seus e-mails, não responde perguntas no Facebook e não utiliza o Twitter. Esta é uma história ingênua. No Twitter, que está muito claro que existe uma conta de sua campanha. Há uma conta da Casa Branca e se usarmos uma frase dele, esta frase foi dita por ele, mas não significa que ele a escreveu.



As milhares de pessoas que ficaram chocadas com o fato de Obama não twittar são ingênuas. Eu prefiro pensar que o meu presidente tem coisas mais importantes a fazer do que ser criticado pelo fato de sua equipe estar usando o Twitter ou mandando e-mails sobre um discurso verdadeiro que ele deu dois minutos antes.



G1 - No Brasil, existe certo ceticismo sobre mobilização pela internet. Como você trabalha para tentar quebrar este paradigma?
Goodstein - Eu não concordo com esta afirmação. Eu gosto de pensar na internet como uma ferramenta. Penso na geração dos meus pais, na década de 60 nos Estados Unidos, com os movimentos anti-guerra, com Martin Luther King e com marchas pelas ruas. Vivemos em uma época diferente. Conseguimos mandar uma mensagem dez vezes mais rápido com estas ferramentas. Conseguimos organizar centenas de milhares de voluntários para ir a um determinado lugar com elas. Fizemos um grupo de jovens ir da Califórnia para o estado de Nevada para uma mobilização. O conceito de que estas ferramentas servem apenas para que os jovens assistam a vídeos em casa é um mito. Além disso, não acredito que valha mais um milhão de pessoas marchando nas ruas do que um grupo de 20 jovens que se mobilizam, convocam amigos e conseguem dinheiro para ajudar as vítimas do Haiti.

G1- Este tipo de mobilização on-line funcionaria no Brasil?
Goodstein - Acredito que funciona mundialmente. Se você entrega ferramentas poderosas e gratuitas para as pessoas, é preciso garantir acesso a elas. Torço para que o Brasil consiga resolver este problema de acesso à internet por aqui. Espero que o governo brasileiro trabalhe para isso, pois assim se construirão comunidades, uma maior interação das pessoas e um engajamento público. Milhões podem construir e gerar informações como no Wikipédia. É preciso saber como organizar essas comunidades por meio da web.



G1 - Nos Estados Unidos, você trabalhou na eleição de um candidato que quebrava uma linha de poder. No Brasil, você pode vir a trabalhar para um candidato de sucessão. Como você trabalha com isso?
Goodstein - Eu não estou trabalhando para nenhum partido político brasileiro. Eu sou de Cleveland, no estado de Ohio e passei a minha vida trabalhando para uniões de trabalhadores e partidos trabalhistas nos Estados Unidos. Espero que os partidos trabalhistas ao redor do mundo realizem coisas boas. No Brasil, eles tiveram muito sucesso. Fora isso, tenho conversado com algumas pessoas, mas saberei com quem trabalhar por volta de maio ou junho.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1466000-6174,00-INVENTOR+DO+OBAMA+ONLINE+DIZ+QUE+REDES+SOCIAIS+SO+FUNCIONAM+EM+MAO+DUPLA.html

As eleições de 2010 poderão ser diferentes no Brasil




Eu não estou certo se o título do texto é uma afirmação ou uma esperança, mas acho possível imaginar que as eleições brasileiras deste ano serão diferentes em função dos mais de 75 milhões de internautas que teremos em outubro. O poder das redes sociais será capaz de influenciar o processo eleitoral, não exatamente como um palanque eletrônico para os candidatos, mas sim pela influência causada pelas opiniões de milhões de pessoas via Twitter, blogs e redes.

Não me parece que teremos algo parecido com a campanha de Obama por aqui, até porque nenhum dos candidatos a presidente tem demonstrado um movimento estruturado e forte nas redes sociais. Dos candidatos, acho que José Serra merece ser citado, pois vem tendo atuação regular no Twitter com mais de 158 mil seguidores. Acesse o Politweets e veja os políticos que estão usando o Twitter.

O fato é que o cenário eleitoral de 2010 é muito diferente do contexto de 2006. A internet parecer ser a saída para os eleitores fugirem dos tenebrosos programas dos horários gratuitos de rádio e TV. Eu não creio que a maioria dos internautas entrará proativamente na internet em busca de debates e comícios virtuais, mas acredito que o interesse pela internet vai superar o interesse pela televisão. Você acredita que o cidadão se postará na frente do YouTube para assistir a algum comício? Eu duvido, aliás, duvido muito. No entanto, acho muito possível que tenhamos dezenas ou centenas de milhares de eleitores seguindo seus candidatos no Twitter, que hoje é uma febre crescente no País.

Uma matéria sobre o tema publicada na revista ‘Veja’, chamada ‘A disputa na arena digital’ (edição 2144 de 23 de dezembro de 2009), faz uma citação interessante. Diz que o Twitter poderá funcionar como um palanque eletrônico. Imagine um candidato que consiga, por exemplo, 50 mil seguidores em seu Twitter e que, em média, cada um de seus seguidores tenha, digamos, outra centena de seguidores. Cada mensagem desse político chegaria quase instantaneamente a 5 milhões de pessoas.

O Brasil possui, hoje, mais de 1,3 milhão de usuários no Twitter, e o número continua crescendo, o que representa uma massa considerável de formadores de opinião.

Segundo a mesma revista ‘Veja’, mais de 90% dos tuiteiros do Brasil vivem no Sudeste e no Sul do País, sendo que quase metade mora em São Paulo e tem entre 21 e 25 anos. A maioria tem alto nível de escolaridade (70% tem ensino superior completo ou cursa pós-graduação). Imagine parte dessas pessoas se articulando através das redes sociais em favor de um ou mais candidatos. A influência via redes sociais poderá ser decisiva nas eleições brasileiras de 2010, tudo dependerá da capacidade dos candidatos e partidos entenderem a nova sociedade digital em que vivemos, seu potencial para o bem e para o mal.

Mauro Segura é formado em engenharia, com pós-graduação em marketing e comunicação. Tem mais de 20 anos de experiência em comunicação, marketing e vendas. Ocupou posições de liderança na Embratel, Intelig e Unisys e, atualmente, é diretor de Marketing e Comunicação da IBM Brasil. Mantém o blog ‘A Quinta Onda’.

Fonte: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=217&tipo=G

Empresa 2.0 Fogo ou Fumaça?



A partir de reflexões após o Wikishop na Dataprev, (valeu André Cardoso de Santa Catarina!), a palestra na Prodesp e discussão com alunos da Infnet, Marketing Digital.

Ao se pensar em projetos de redes sociais nas empresas, há sempre um dilema na mesa virtual:

* Será um simples e siliconado projeto de comunicação?
* Ou de reestruturação da organização, na qual será feita uma revisão dos valores da empresa que passa à procurar uma nova e revisada relação com colaboradores externos e internos?

A primeira opção passa e fica no departamento de comunicação ou marketing, gerando fumaça.

A segunda envolve toda à organização para produzir fogo.

Projetos reducionistas e pobres de pseudo-comunicação geram interação, mas não se comunicam, pois os pedidos de mudanças não terão eco.

A comunicação não tinha e não tem como missão promover gestões de mudança.

Quem colabora, entretanto, no blog corporativo, no twitter, tem alguma sugestão e quer ver algo acontecer, sob o risco de sumir do mapa.

É preciso evitar, assim, de criar um canal de diálogo de surdos e sem saída, de uma empresa que não quer mudar, apenas fingir que está mudando.

Cedo ou tarde um blogueiro perdido vaí apontar a contradição, que logo vai repercutir por aí num comunidade virtual qualquer e chegar à grande mídia.

É o chamado marketing do castelo de carta, que vive correndo para apagar o incêndio 2.0!!!

Projetos de rede social aliam uma nova visão, turbubinada de conceitos, que estimula para valer a comunicação colaborativa para ajudar na revisão constante dos processos organizacional e produtivo das empresas.

Quanto mais se recebe colaborações procedentes, mais a organização muda se adequa ao novo mundo mais dinâmico e, por consequência mais gera valor e mais competitividade.

Este é o espírito 2.0 da coisa.

Cuidado para não transformá-lo apenas em uma coisa.

A fumaça, cedo ou tarde, se desfaz.

Que dizes?

Fonte: http://nepo.com.br/2010/02/04/empresa-2-0-fogo-ou-fumaca/

Redes sociais presentes no trabalho!


Um estudo da empresa de soluções de segurança para o uso da internet Websense realizado com 350 diretores de TI e 350 colaboradores de companhias de toda a América Latina. Nele, 100% das pessoas admitiram usar a internet no ambiente corporativo também para razões pessoais.


Os funcionários brasileiros gastam em média 23 minutos por dia conectados na internet em páginas que não são relacionadas com o trabalho. Um dos maiores dilemas das organizações, porém, são as redes sociais. “A pessoa não consegue ficar 10 horas, por exemplo, sem acessar seu perfil e interagir com os amigos”, diz Fontão, da Websense.

E este é um fenômeno global. Uma pesquisa realizada no Reino Unido pela provedora de serviços de tecnologia da informação Morse, com 1.460 trabalhadores, revelou que mais da metade deles passam 40 minutos por semana em redes de relacionamento como o Twitter e o Facebook enquanto estão trabalhando.

Para Fontão, da Websense, as empresas no Brasil ainda mais assustam do que orientam seus funcionários a respeito do uso da internet. “As melhores companhias já perceberam que devem buscar soluções melhores do que simplesmente proibir tudo. Mas esse ainda é um processo demorado”, afirma.

Fonte: http://www.midiassociais.net/2009/11/redes-sociais-presentes-no-trabalho/

Google lança um Twitter no Gmail...


O Google finalmente entrou de cabeça na web em tempo real com o lançamento do Google Buzz, sua versão do Twitter e maior esperança para frear o crescimento do Facebook. O novo produto, lançado nesta terça-feira, funcionará integrado com o Gmail e adicionará informações quentes ao serviço. O Buzz, cujo ícone ficará logo embaixo da ‘Caixa de entrada’ do serviço de e-mail, é parecido com a timeline do Facebook, mostrando indicações dos seus contatos, novos comentários, fotos e artigos indicados.

Além disso, a rede social também apostará na geolocalização, a grande tendência da internet em 2010, contando com um aplicativo – para iPhone e celulares com Android – que integra o serviço com o Maps. O app para smartphones permite que você poste informações sobre o lugar onde você está, nos moldes do Foursquare.

“Vamos lançar uma ferramenta para gerenciar sua atenção, filtrando informações em tempo real. Quando você tinha 50 amigos, era fácil acompanhar, mas e agora que você juntou 50 mil pessoas?”, indagou o gerente de produtos da empresa Bradley Horowitz. “Nosso novo conceito, o Google Buzz, vai te ajudar com isso”, promete.

O Gmail, que já integra chat e conversas por vídeo, torna-se agora uma gigante rede social. Quem achava que a adaptação do Google à web em tempo real pararia na busca social integrada ao seu algoritmo, enganou-se profundamente. O Buzz é um produto ambicioso que funde Twitter, Facebook e Foursquare. E que já nasce grande, pois conta com a base de usuários de um dos maiores serviços de e-mail do mundo.

Logado no Buzz, você poderá se conectar ao Twitter e ao Flickr, por exemplo, e recomendar ítens de outras sociais para seus contatos no Google. Para conversar com algum de seus contatos, basta seguir o padrão do serviço de microblogging, colocando uma @ na frente do login. Integrações com Facebook e Twitter serão anunciadas em breve, segundo os executivos.

Para Bradley Horowitz, é o Gmail se tornando um pouco mais Google Wave: “Quase tudo aqui foi inspirado pelo Wave”.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/link/google-lanca-um-twitter-no-gmail/